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14/04/2022
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Oito profissões para começar sua carreira no Porto
O país, e mais especificamente Santos, em São Paulo, possui o maior Porto da América Latina. Por ali, conforme informações da matéria “Um porto mais eficiente para o Brasil”, do site Isto É, em 2020, passaram 30% de toda a balança comercial da nação. Este e outros números mostram que trabalhar nesta área é bom negócio, já que existem muitas possibilidades.

Estes locais agrupam profissionais de diversas funções. Sejam gestores, operadores de equipamentos ou até mesmo estivadores, entre outros, os caminhos são variados. Mas, claro que, quanto maior a qualificação, maiores os salários e melhores as condições.

Para aqueles que pretendem iniciar uma carreira neste segmento, há um leque de opções. Com o objetivo de auxiliar quem sonha com uma chance no porto de qualquer cidade ou estado (até mesmo país), vamos mostrar algumas das funções e os conhecimentos que podem contribuir para que a oportunidade surja e seja aproveitada.

1. Profissional de logística

Uma porta para ingressar nesta área é a logística. Nela, o profissional trabalha para que haja um processo efetivo e eficiente tanto de transporte quanto de armazenamento, cuidando de mercadorias a partir de sua origem até seu destino.

Considera-se que um processo correto é aquele que gera dois resultados: um deles é atender a um cliente de forma apropriada; o outro é gerar economia em todo o processo.

Mas, para que tais metas sejam alcançadas, precisa-se entender conceitos de documentação, contrato de câmbio e classificação fiscal. Também se requer que o profissional seja apto a avaliar documentos, entenda de negociações e Incoterms (International Commercial Terms), compreenda procedimentos de importação e de redestinação e contatos com terminais.

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2. Planejador de pátio

Imagine só a cena: um pátio, com um espaço delimitado, e centenas de caminhões carregando seus contêineres para lá. Como posicionar cada carga em um devido espaço, permitindo o melhor aproveitamento físico do local?

Bem, é esta equação que vai ser resolvida pelo profissional de planejamento de pátios (Yard Planner). Ele vai decidir a alocação de contêineres e cargas, definindo capacidades dos lugares, sabendo de critérios de segregação e localizando endereço tridimensional. Isso sem esquecer da segurança das operações. Estas atribuições vão ser desempenhadas de acordo com conhecimentos de área, análise preliminar de risco e movimentações, entre outras coisas.

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3. Planejador de navios

A importância de se planejar, corretamente, o posicionamento dos contêineres vai além dos pátios. Ela também vale para navios, já que as embarcações também precisam ter as cargas sendo colocadas de tal forma, que permita o melhor aproveitamento dos espaços.

Quem realiza este dimensionamento é o profissional de planejamento de navios (Ship Planner). Ele faz isso tendo conhecimento das diretrizes QSMS (qualidade, segurança no trabalho, meio ambiente e saúde ocupacional), dos equipamentos portuários e também da estrutura de navios.

Entre as capacidades a serem desenvolvidas, estão análise preliminar de riscos, conferência e armazenamento de contêineres, logística operacional e elaboração de plano de carga.

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4. Auxiliar de Comércio Exterior

Para entrar neste segmento, também é possível partir para a função de auxiliar do setor de Comércio Exterior. Este profissional possui uma visão geral sobre o processo de importação desde sua origem até sua finalização legal. Com isso, tem compreensão do grau de relevância de cada departamento.

Aquele que se dispõe a atuar nesta frente deve conhecer a história do comércio, não só nacional, mas exterior. E mais: é fundamental ter conceitos a respeito de recintos alfandegários, bem como dos órgãos governamentais.

Devido ao dia a dia e das atribuições, aprender sobre os agentes do comércio exterior, como interveniente (um tipo de mediador) e anuentes (aqueles que analisam operações e liberam ou não entrada e saída de mercadorias) é uma obrigação.

Evidentemente, só se pode trabalhar nesta função se houver conhecimento todo processo de importação. Portanto, negociações, avaliações documentais, redestinação e contatos com terminais e procedimentos do percurso necessitam ser dominados pelo auxiliar.

5. Despachante aduaneiro

Outra função muito importante no porto e que pode ser executada por quem está no início de carreira, ou por aqueles que buscam começar uma trajetória no segmento, é a de despachante aduaneiro. Este profissional tem como atribuição preparar e também assinar documentos do despacho. Seja em um processo de importação ou de exportação, ele trabalha e foca na taxação e também no pagamento de impostos.

Para que tudo seja feito de forma correta, o despachante deve entender sobre território aduaneiro, recintos alfandegários, portos secos, unidades e despacho e de embarque. Também de despacho e desembaraço aduaneiros.

Tendo de lidar com o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), o despachante precisa dominar as informações sobre licenças, declarações, comprovantes, certificados romaneio de carga e fatura. Isso para importação. Com relação à exportação, necessita-se também de certificados e solicitações, entre outros.

Por fim, um despachante carece de conhecimento da legislação e das fases do despacho, como parametrização, conferência aduaneira e disponibilidade/presença de carga.

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6.  Conferente de cargas

Mais uma das funções a serem ocupadas é a de conferente de cargas. Este profissional faz a conferência de mercadorias e documentações em um armazém ou até mesmo um terminal portuário. Impreterivelmente, ele deve avaliar se a parte física sendo carregada ou desembarcada está de acordo com as informações documentais.

Esta tarefa pode até parecer simples, mas existe detalhes a serem aprendidos e assimilados. Uma prova disso é que, para o conferente, carga é diferente de mercadoria. Além disso, as cargas têm perfis distintos. Também há tipos variados de embalagens, questões de acondicionamento e compatibilidade e muito mais.

Dentro de tudo que se precisa saber, estão os tipos de modais, sejam aéreos, rodoviários ou ferroviários. E sobre os documentos, necessita-se saber sobre o Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC) e as notas fiscais.

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7. Vistoriador ou reparador

No porto, os contêineres devem estar fisicamente aptos para receberem qualquer tipo de carga. Sem isso, nada feito. Por esta razão, surge a figura do vistoriador ou reparador, que vai deixar tudo pronto para que os materiais a serem exportados ou importados possam ser alocados.

Ele vai avaliar questões como tipo de contêiner, métodos de limpeza e critério de tolerância. Claro que, para isso, ele precisa conhecer a definição de avarias, seja por impacto ou por uso e desgaste.

Este profissional necessita ser detalhista. Afinal, há limitações e regras para as diversas partes que compõem um contêiner, como portas e parte traseira, painéis do teto, longarinas, laterais e até estrutura inferior/subestrutura.

Obviamente, com o conhecimento adequado, o vistoriador e reparador também vai saber quais consertos são impróprios e quais avarias nem precisam de reparo.

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8. Operador de empilhadeira

Se você tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), pode se aventurar na condução de empilhadeiras de pequeno porte. Este equipamento é usado para descarregar ou carregar cargas, além de estufar, fazer desova, remoções e muito mais.

Porém, para operar este veículo, precisa-se fazer inspeção nos equipamentos externo e interno. Além disso, o profissional deve saber a respeito das técnicas de OLA (organização, limpeza e arrumação).

Clicando aqui, você tem mais detalhes e descobre como se tornar um operador de empilhadeira.

Caminhos levam ao porto

Estes oito tópicos mostram funções que podem ser desempenhadas por quem tem o objetivo de começar uma carreira na área portuária. Portanto, são caminhos que levam a sua meta profissional. Então, escolha ao menos uma destas opções e dê passos rumo ao seu sonho.

E, se quiser conhecer mais cada uma desta funções e dos conhecimentos necessários para cada função, clique aqui.

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