O visual da praia de Santos mudou muito nos últimos anos. Com novas legislações, cada vez mais prédios altos são construídos, mudando a estética da orla.
 
Mas, este fato não se vê apenas no cartão-postal. No interior da cidade, também se nota o surgimento de edifícios e condomínios, repetindo o que ocorre em outros locais do Estado, como na cidade de São Paulo.
 
Na capital paulista, de janeiro a agosto de 2021, houve alta de 106,5% com relação ao mesmo período de 2020. Se comparado com os oito primeiros meses de 2019, o crescimento é de 49%. Os dados constam em levantamento do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) — uma reportagem com estas informações foi publicada no site UOL.
 
Em termos de emprego, mais prédios e condomínios representam mais oportunidades de trabalho. Entre os postos necessários, estão os de síndico, gestor predial e administrador.
 
Estes três podem até ser confundidos, mas são diferentes entre si. Cada um tem sua função, sua responsabilidade e também sua remuneração.
 
Abaixo, vamos explicar o que cada um destes profissionais faz, quanto ganham (em média) e como você pode partir para uma carreira nesta área.
 

1. Administrador de condomínios

 
Um administrador de condomínio é o responsável por dar suporte ao síndico e também ao gestor predial. Assim, ele ajuda na manutenção do local, cuida da organização e também contribui para a realização de assembleias.
 
Dentro de suas atribuições, também estão dar suporte com relação a despesas e receitas. Entre outras coisas, este profissional será, ainda, encarregado de contratar empresas terceirizadas para os serviços.
 
Por esta razão, quem parte para esta área deve conhecer cargos, detalhes sobre assembleias, legislação, aspectos trabalhistas de um condomínio, balancetes e muito mais.
 
Ah! Um detalhe: aqui está a oportunidade de se iniciar um negócio. Afinal, é possível abrir uma administradora, a fim de se trabalhar em diferentes locais.
 
Em média, o salário do administrador beira os R$ 2.500. A informação é do site Vagas.com. 
 
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2. Síndico

 
Esta figura é a responsável pela gestão do prédio como um todo. Por isso, entre outras coisas, o síndico é o representante dos moradores até mesmo em um eventual processo judicial. Aliás, sua atuação está prevista no Código Civil, que determina que ele defenda o patrimônio local. Portanto, qualquer eventual problema será respondido por este profissional.
 
Entre suas muitas preocupações e obrigações, está trabalhar para combater a inadimplência, bem como cuidar do aspecto financeiro, garantindo que todos os pagamentos sejam realizados corretamente.
 
Ter como foco a segurança e realizar, sempre que necessário, reuniões também são atribuições do síndico, que pode ser um profissional com formação na área ou alguém eleito pelos moradores.
 
Sendo assim, para se trabalhar na área, precisa-se de conhecimentos sobre a legislação vigente, como a Lei 4.591/64 (Lei do Condomínio) e a 10.406/02 (Novo Código Civil). Também será necessário saber tudo que deve ocorrer em uma assembleia, detalhes sobre contratações e funcionários, manutenções e administração.
 
Segundo o site Vagas.com a média salarial de um síndico é de R$ 3 mil.
 
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3. Gestor Predial

Este é mais um profissional importante para que qualquer condomínio funcione corretamente e sem sobressaltos.
 
Em seu dia a dia, o gestor predial encara funções parecidas como as de um síndico, já que também lida, por exemplo, com questões burocráticas. No entanto, ele apenas dá suporte neste aspecto.
 
Aliás, é correto afirmar que estes dois profissionais formam um tipo de parceria. Afinal, enquanto o gestor pode atuar em frentes como administração e até manutenção, o síndico fica livre para atender aos moradores.
 
Desta forma, quem estiver na gerência vai ter de executar uma série de ações, desde fiscalizar uma portaria a cuidar, supervisionando, da segurança. Compras de materiais, dar atenção às contas do edifício e supervisionar de prestadores de serviço também são responsabilidades do posto.
 
Diante disso, é importante que quem for ocupar uma vaga de gestor saiba as mesmas leis que o síndico deve conhecer. Ele também vai ter de desenvolver capacidades que lhe permitam trabalhar com manutenção predial, obrigações periódicas, advertências e multas a moradores, encargos trabalhistas e até Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
 
O site Vagas.com aponta que a média de salários para a função é de quase R$ 4 mil.
 
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Diferenças e oportunidades
 
Como se viu, as três funções se misturam em alguns pontos, já que há similaridades. Entretanto, cada uma tem um foco diferente.
 
Fato é que, mesmo assim, existem oportunidades para todos aqueles que querem trabalhar em condomínios ou que planejam ampliar o raio de atuação nesta área.
 
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